segunda-feira, 29 de maio de 2017

Observação externa na Lapinha


Boa tarde,
Nesse final de semana fomos para a observação externa na pousada Vila dos Fundos no vilarejo Lapinha. Nesse dia conseguimos observação Saturno, Júpiter, caixinha de joias, lua e parte do braço da galáxia.
Fotos por: @tirerphoto








Por: Lorrane Olivlet

Palestra dia 20/05


Boa Tarde,
Nossa terceira palestra a monitora Ana e o professor Eduardo Neto, que foi abordado um pouco da história envolvendo o nome Nebulae, tipos de nebulosas e seu papel na evolução do universo. Também foi apresentada a Nebulosa de Orion.






 Por: Lorrane Olivlet

Apresentação dia 13/05




Boa Tarde,
No dia 13 de maio, contamos com as palestras do professor Eduardo Neto e Guilherme Augusto sobre as constelações e asterismos, movimento aparente do Sol, planetas, estrelas e o zodíaco. Será apresentada também a precessão dos equinócios, planejamento de observação com o anuário e o atlas celeste.



Por: Lorrane Olivlet

terça-feira, 9 de maio de 2017

Primeira aula do curso de Astronomia 2017




Olá,
Nesse sábado, dia 06/05 aconteceu o primeiro dia da aula de Astronomia. Foi realizada a palestra do professor Eduardo Neto que falou sobre a estrutura do cosmos e do monitor Matheus Henrique que falou sobre o cinturão de Kuiper e sobre a Nuvem de Oort. Além disso, após as duas palestras, foi realizado um debate sobre assuntos diversos, no qual os alunos puderam discutir sobre vários temas.



Por: Lorrane Olivlet

quinta-feira, 27 de abril de 2017

Preparando para o fim: Cassini

Créditos: NASA / JPL-Calte


Boa noite,
Hoje recebemos imagens da sonda Cassini que está preparando para seu grande fim quando irá adentrar em Saturno, onde será destruída pela pressão do planeta.

Dados:
A missão Cassini foi enviada no dia 15 de outubro de 1997 para orbitar e estudar o planeta Saturno, seus anéis e suas luas detalhadamente. Ela foi a responsável por enviar a Huygens que aterrissou na maior lua de Saturno, Titan , em janeiro de 2005. E depois de 20 anos em orbita, no dia 15 de setembro ela enfim entrara dentro do planeta, onde será esmagada pela grande pressão de Saturno.
Hoje ela fez um sobrevoo entre os anéis de Saturno e aproximou do planeta como nunca havia se chegado antes. 
A Nasa liberou 383.750 imagens não tratadas que a sonda enviou durante toda a missão.
Selecionamos as melhores para mostrar para vocês:

  • Imagem de 2017 mostra um dos grandes furacões de Saturno, Fonte: Nasa


  • Imagem de 2017 mostra os anéis de Saturno vistos de bem perto. Fonte: Nasa
  • Imagem de 2017 mostra um grande furacão em Saturno. Fonte: Nasa


  • Foto tirada por Cassini em 2004 enquanto ela aproximava do planeta. Fonte: Nasa



  • Foto de 2009 mostram os anéis de Saturno. Fonte:Nasa
  • Foto da lua Pandora de Saturno, foto de 2016. Fonte: Nasa


  • Lua Pan de Saturno foto de 2017. Fonte: Nasa
  • Gif feito com imagens do hexagono que fica no polo norte de Saturno. Fonte: Nasa

Por Lorrane Olivlet

IMAGO - Vídeo sobre o projeto

Boa Noite,

Essa semana recebemos o vídeo que o IMAGO fez do nosso trabalho. Estamos muito animado com o curso que irá começar no dia 06/05!

Esperamos ver todos vocês nas aulas!





Por: Lorrane Olivlet

sexta-feira, 17 de março de 2017

Palestra sobre exploração espacial


Olá,
Nesse sábado dia 11 de março foi nossa palestra com o monitor Matheus Abreu que apresentou sobre as missões espaciais desde 1686 até esse ano. Além da palestra que foi super interessante e reuniu muitos interessados, também contamos com a observação da lua cheia que estava maravilhosa e todos que quiseram conseguiram fotografa-la pelo telescópio e levar uma lembrança para casa.
Algumas fotos do encontro:




Por: Lorrane Olivlet

Observação do Sol

Olá,
No dia 18 de fevereiro e dia 09 de março fizemos nossas primeiras observações do sol para o grupo e interessados. Além da reunião de sábado em fevereiro tivemos também no horário de aula a observação do sol com diversos filtros. Contamos com várias pessoas interessadas em observar o sol e aprender um pouco mais sobre o assunto.
Abaixo fotos desses encontros:



O sol visto pelo telescópio:


Por: Lorrane Olivlet

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

Eta Carinae - A gigante misteriosa


     
       Situada na constelação de Carina, Eta Carinae é uma estrela instável misteriosa e extremamente brilhante, e está a cerca de 7,500 anos luz do nosso planeta. Catalogada pela primeira vez em 1677 pelo astrônomo inglês Edmond Halley (1656-1742), seu tamanho de cerca de 126 massas solares é extremamente raro. 
       Eta Carinae A é uma das estrelas mais maciças e mais visíveis em nosso céu. Por causa de sua massa extremamente alta, esta estrela é instável e usa seu combustível muito rapidamente, em comparação com outras. Por ser extremamente maciça, acreditam que ela explodirá dentro de um milhão de anos. Quando seu fim chegar sua explosão poderá ser vista da Terra, e é possível que o brilho se compare ao da lua visto do nosso planeta.
       Em abril de 1843, foi observado que Eta Carinae sofreu uma grande explosão ( “ A Grande Erupção”) arremessando cerca de 20 massas solares de matéria e tornando-se por algum tempo o segundo objeto mais brilhante no nosso céu. Uma explosão dessa magnitude transformaria qualquer estrela em pedaços, mas Eta Carinae, não se sabe como, sobreviveu.
        Seu tamanho gigantesco, não explicava os grandes saltos de brilho, e por muito tempo permaneceu como um mistério e apenas em 1977 ele começou a ser desvendado. O brasieiro Augusto Damineli do Instituto de Astronomia,Geofísica e Ciências Atmosféricas do IAG,USP que estudava o comportamento misterioso da estrela foi que sugeriu uma hipótese cabível para o mistério. Ela sugeria que Eta Carinae era uma estrela dupla numa órbita excêntrica quando elas na aproximação máxima (periastro) estariam separadas  por aproximadamente de 200 milhões de quilômetros, distância extremamente pequena, pouco mais da distância da Terra ao Sol. Isto resolvia as restrições impostas pelo Limite de Eddington ao dividir a massa mas restava  a explicação para os saltos e diminuição do brilho.
        Damineli calculou que em um período de órbita de 5,53 anos ou, 2020 dias haveria uma queda de brilho que recebeu o nome de ‘apagão’ quando uma estrela passava à frente da outra com relação a linha de visão que liga a Terra a Eta Carinae e isto provocava outrossim uma súbita queda na emissão de raios X. Contudo era necessário a comprovação da hipótese, da parceria de Eta Carinae A e Eta Carinae B e essa veio através do satélite Fuse , sigla em inglês de “Explorador Espectroscópico do Ultravioleta Distante” da NASA. As medidas no ultravioleta permitiram identificar a presença de Eta Carinae B, comprovando também que a estrela no periastro entra dentro do vento estelar de Eta Carinae A.
      O fenômeno conhecido como ‘apagão’ ocorre portanto quando a Eta Carinae B com massa calculada com cerca de 36 vezes a do Sol ,penetra no periastro no vento estelar da principal A com 90 massas solares, maior e portanto mais fria. O resultado é uma espécie de eclipse estelar de alta energia que faz com que certas faixas do espectro eletromagnético em especial os raios X, sejam bloqueados. Para monitorar o comportamento de ambas estrelas, o astrônomo amador de Campinas,SP, Rogério Marcon, através de um espectroscópio por ele construído, está empenhado na imagem diária do sistema que irá possibilitar flagrar o inicio, o meio e o fim do ‘apagão’.
       A Nasa também têm monitorado através de observações pelo telescópio espacial e recentemente em um reparo do telescópio espacial (STIS) a bordo do telescópio espacial de Hubble conseguiram determinar alguns dos elementos químicos que foram ejetados na erupção vista no meio do século XIX. STIS analisou a informação química ao longo de uma seção estreita de um dos lobos gigantes de gás. Foi observado que no espectro resultante, o ferro e o nitrogênio definem o limite externo do vento maciço, um fluxo de partículas carregadas, da Eta Carinae A. A quantidade de massa transportada pelo vento é equivalente a um sol a cada mil anos. Embora esta "perda de massa" não pode soar muito grande, na verdade, é uma taxa enorme entre estrelas de todos os tipos. Uma estrutura muito fraca, vista em argônio, é evidência de uma interação entre os ventos Eta Carinae A e os do Eta Carinae B.



     
(Composição. Fonte:https://www.nasa.gov/mission_pages/hubble/multimedia/ero/ero_eta_carinae.html)

(Localização Eta Carinae. Fonte: https://teacherdeniseselmo.wordpress.com/category/nebulosas-nebulosas/page/2/)

> Texto auxilio A morte de uma estrela: http://astronomia.blog.br/eta-carinae-morte-anunciada-de-uma-estrela/




 Escrito por Lorrane Olivlet

sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

Missão Juno

   
Juno é uma sonda que foi enviada para Júpiter com o intuito de desvendar os segredos do gigante de gás. Foi enviada no dia 5 de agosto de 2011  chegando a Júpiter em julho de 2016 e sua chegada foi vista pelo canal da Nasa pelo Youtube. 
Juno foi projetado para determinar, pela primeira vez, a estrutura global e os movimentos da atmosfera do planeta nos topos das nuvens, mapeando variações na composição da atmosfera, temperatura, nuvens e padrões de movimento até uma profundidade nunca antes vista. Essa missão terá fim em fevereiro de 2018 quando a sonda entrara dentro da orbita de Júpiter rumo a suas profundezas

Porque Júpiter?

   Além de Júpiter ser o maior planeta do sistema solar, ele possui uma formação ainda muito abstrata e incompreendida. Além disso debaixo de sua densa cobertura de nuvens,ele pode abrigar valiosas informações sobre o sistema solar durante sua formação. Ele também pode ajudar para a compreensão dos sistemas planetários que estão sendo descobertos em torno de outras estrelas.

A missão de Juno é:

  • Especificar a quantidade de água presente na atmosfera de Júpiter, o que ajuda a determinar qual teoria de formação de planetas está correta ou se serão necessárias novas;
  • Medir a composição, temperatura, movimentos das nuvens e outras propriedades do planeta;
  • Mapear os campos magnéticos e de gravidade de Júpiter, revelando a estrutura profunda do planeta;
  • Explorar a magnetosfera de Júpiter perto dos pólos do planeta, especialmente as auroras.
Fotos tiradas pela câmera de Juno:



(Fonte: Nasa. Essa foto foi tirada em 27 de agosto, quando Juno estava a 437.000 milhas (703.000 quilômetros) de distância. )

 (Fonte: Nasa. Foto em infravermelho mostra a aurora  sul de Júpiter, como capturado pela nave espacial Juno da NASA em 27 de agosto de 2016.)


(Fonte: Nasa. Imagem rica em detalhes das nuvens de Júpiter)





  • Todas as informações e seus créditos foram retirados do site da Nasa: https://www.nasa.gov/mission_pages/juno.


Escrito por Lorrane Olivlet